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cadeias semioticas

Laboratório Política e Pensamento

O que pode comandar afinal a vida humana? Em que sentido podemos exercer efetivamente a liberdade de nossa vontade, no contexto do capitalismo mundial integrado? Quem, no contexto do nosso presente, em nós ou fora de nós, decide em última instância nosso destino e o de nossas sociedades? A dimensão virtual de nossa vida escapa à consciência normal que temos dela. E quando não, nos vemos tão incapazes de nos servir dessa duração pura que a desprezamos como inútil e sobretudo inconveniente. No entanto, essa realidade abstrata e paralela não só não para de nos transpassar, como constitui a parte essencial de nossas vidas e das sociedades, e tanto nos provoca e condiciona, submete e assujeita, quanto mais nossos modos míopes de existir a negligenciam.

Fuganti – Ética como Potência e Moral como Servidão

Ao primeiro sinal da palavra ética o que salta à atenção comum do cidadão é um chamado para que ele, ao ponderar seu sentido mais frequente e ordinário, procure ascender a uma postura de vida e de comportamento que por princípio o colocaria no caminho do Bem, seja de natureza espiritual, seja um Bem para a humanidade ou, simplesmente, uma disposição por parte daquele que é qualificado com atributos ditos éticos, a assumir um comportamento que tenderia para o tão propalado bem comum da sociedade em que vive.