Investir em modos de avaliação, interpretação e condição para se promover um encontro real com modos não dominantes de existir do homem na contemporaneidade. E de como se pode, no encontro com forças e valores inauditos, não assimilá-los ou dissolver-se neles, tampouco congelá-los num conservadorismo de patrimônio cultural ou histórico, mas transmutá-los ou aliar-se aos […]
Partindo de uma visão crítica que desconstrói o espaço e o tempo como meios homogêneos, destina-se ao estudo, pesquisa, experimentação e incorporação das forças do cosmos, modos de tempos e de movimentos heterogêneos e suas expressões na matéria extensa. Para conquistar, nesse processo, novas nuances espaço-temporais que contribuam para a modificação ativa de nossos modos […]
Estudo dos usos que fazemos da linguagem segundo sua razão mais profunda, isto é, a razão de sua própria existência. Recorta e destaca a dimensão da produção de realidade própria à linguagem, ou seja, dos atos (transformações incorporais ou semióticas) que se fazem apenas na medida em que se pratica o discurso. Porém tais atos […]
Partindo da Etologia – ciência que estuda o modo de viver, experimentar e criar dos animais e mesmo do homem em sua dimensão animal, isto é, anterior à dominação da representação simbólica e à naturalização de costumes que produzem uma imagem invertida da experiência -, investiga os modos de viver e de criar comportamentos a […]
Investiga a lógica da vida em sua dimensão molecular – toda a realidade abstrata constitutiva do vivo, antes de se formalizar e de se tornar sensível ou consciente – e os usos que podem ser feitos dessa investigação para transmutar nossos modos de viver: alimentar, morar, defender, combater, reproduzir, relacionar, criar, enfim, de um novo […]
Investigar razões, motivos e modos de combater e fazer a guerra ao longo da história da humanidade e a operar uma clara distinção entre as máquinas de guerra geradoras de vidas ativas e superabundantes na potência de criar e as máquinas de guerra capturadas por Estados, produtoras de morte, desqualifidoras dos modos intensos e alegres […]
Começa-se por se produzir terra imunda e água suja, ou em outras palavras, produzir uma subjetividade miserável. Como? Desqualificando as zonas virtuais do vivo. Inoculando a falta, a culpa, a insuficiência da ordem nos tempos, movimentos e afetos destituídos como caóticos. Quanto mais miserável um ser, mais se confessa humilde. Mas o inconfessável da humildade […]
Diferença de natureza entre os valores e práticas familiares como potências aliadas de uma vida criativa versus valores e práticas como investidores na formação de prepostos dos poderes estabelecidos, implementadores e garantidores da transmissão de uma cadeia de ordens, deveres e direitos – valores e práticas de uma cultura que pressupõe a desqualificação das zonas […]
Da violência física como efeito ou descarga de coações passionais diretamente externas ou derivadas internas devido ao ressentimento. Do apreender as fontes primeiras da violência, engendrada sempre que a vida se separa de suas potências; ou seja, quanto mais impotência, mais violência demanda uma vida e essa mesma vida pratica a violência de modo mascarado […]
Investigar o prazer como função de esgotamento ou descarga do desejo, em contraste com um uso do prazer como intensificação do desejo. O desejo intenso, não despressurizado é inoportuno para o poder. A sexualidade como dimensão singular do existir coloca em relação tempos e ou movimentos diferenciais que se fundem sem sucumbir na indiferenciação, cujos […]